Ao longo da última década, praticamente todas as grandes empresas empreenderam algum tipo de transformação do modelo operacional. Pode ter sido o Agile, Transformação Digital, Produto, Plataformas… e agora a Inteligência Artificial. Mas a essência é a mesma: tornar a organização mais rápida, eficiente e centrada no cliente.
A mais recente pesquisa da McKinsey mostra que 63% das empresas atingem a maior parte dos seus objetivos de transformação, mas apenas 24% se consideram realmente bem-sucedidas. Isso significa que um número significativo de organizações investe pesado em mudanças sem capturar o valor esperado.
O que trava uma transformação
A McKinsey lista seis armadilhas frequentes que explicam por que tantos programas ficam pelo caminho. E os 25 anos de experiência em diversos segmentos (tecnologia, mídia, varejo, educação) comprovam:
- Metas pouco claras – aspirações genéricas como “mais autonomia” ou “foco no cliente” não substituem objetivos quantificados, alinhados à estratégia.
- Falta de clareza estratégica nas novas unidades – sem KPIs fixos e dinâmicos conectados a uma árvore de geração de valor, os esforços multifuncionais se perdem.
- Tecnologia e dados separados da organização – o dilema “ovo e galinha” (modernizar tecnologia antes ou depois da estrutura) paralisa a mudança.
- Orçamentação e priorização desalinhadas – QBRs (Quarterly Business Reviews) ou ciclos de planejamento fragmentados enfraquecem a alocação de recursos.
- Cultura e liderança negligenciadas – cartazes inspiradores não mudam comportamentos; é preciso revisar incentivos, carreiras e garantir engajamento ativo da alta liderança.
- Compromisso insuficiente dos executivos – transformações estagnam quando os líderes não dedicam tempo e rigor suficientes (quatro horas por semana na fase inicial não é exagero).
Como colocar a transformação de volta nos trilhos
Transformações bem-sucedidas combinam métricas operacionais e benefícios comerciais concretos; alinham estrutura à estratégia; e integram tecnologia, processos e cultura. Mais importante ainda: quando percebem estagnação, não continuam “dando murro em ponta de faca” — reavaliam rapidamente, tomam medidas decisivas e aprendem com outras empresas que passaram pelo mesmo caminho.
Convite
Não basta adotar práticas modernas: é preciso fazer escolhas difíceis — desde priorizar fluxos de valor de ponta a ponta até repensar incentivos de liderança e orçamentação. A boa notícia é que, quando conduzida com clareza e disciplina, uma transformação do modelo operacional pode sim entregar resultados duradouros e diferenciais competitivos reais.
Quer saber em que estágio está a transformação do seu modelo operacional? Avalie os seis pontos acima no contexto da sua empresa e descubra quais ajustes podem gerar mais impacto. Se desejar um diagnóstico mais aprofundado, entre em contato: será um prazer trocar experiências e ajudar a desenhar seu próximo passo.
Consultoria Ágil
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